Novas defesas de dissertação resultam em mais cinco juízes mestres

Mais um grupo de juízes da Capital e do interior defenderam dissertação de mestrado essa semana: Valter Tadeu Carvalho, Cláudio Muller Pareja, Roberto Hipólito da Silva Jr, Márcio Rogério Alves e Paulo Henrique Pereira. Aprovados, todos concluíram o mestrado em Garantismo, Direitos Fundamentais e Processo Judicial.O curso de pós-graduação faz parte de um convênio do TJMS, por meio da Ejud-MS, com a Cátedra de Cultura Jurídica da Universidade de Girona, na Espanha, e o Instituto de Direito e História (IDH).Valter Tadeu Carvalho escreveu sobre “Princípio da presunção de inocência e medidas cautelares nos casos de violência de gênero”. Ele confessou estar muito contente com o encerramento de mais uma etapa e admitiu que pensa em doutorado, mas não nesse momento. “É uma sensação muito boa, de dever cumprido. Só tenho a agradecer ao Tribunal de Justiça que, por meio da Ejud, nos permitiu essa oportunidade acadêmica”.O tema da dissertação de Márcio Rogério Alves foi “Produção de prova de ofício e o princípio da imparcialidade” e ele foi outro a confessar o sentimento de dever cumprido. “A banca sugeriu que eu continue o trabalho de pesquisa e apresente tese para doutorado. Gostaria de agradecer aos colegas que responderam meu questionário/pesquisa sobre o tema do mestrado. Todos me auxiliaram”.Cláudio Muller Pareja escreveu sobre “Direito ao Silêncio e a Ilegalidade da Mentira no Processo Penal”. Para ele, a experiência do mestrado foi fantástica. “Sem o apoio do Tribunal de Justiça, da Ejud e do Des. Ruy Celso como mentor do curso, certamente nunca teria conseguido fazer o mestrado”, conta.Pareja avalia o mestrado como de altíssimo nível, com professores excelentes e oportunidade única de aperfeiçoamento, com pouco prejuízo ao exercício profissional. “Embora não tenhamos nos afastado da jurisdição, com as aulas e respondendo pelas comarcas, foi a forma que o Tribunal atendeu os magistrados. Assim, fizemos o mestrado e a unidade jurisdicional não ficou prejudicada”.Para Claudio, foi muito gratificante chegar ao final, apresentar o trabalho, receber elogio da banca pela escolha do tema. “Isso tudo faz a gente chegar ao final, olhar pra trás e ver que todo sacrifício valeu a pena. É óbvio que já valeria por tudo que aprendi durante o curso, mas também vale a pena pelo esforço de estudar pra fazer o trabalho. O acúmulo de conhecimento é visível e isso já me ajudou profissionalmente em alguns processos. Os conhecimentos obtidos no mestrado tiveram aplicabilidade imediata no exercício jurisdicional. Foi uma experiência única e fiquei muito feliz de ter sido um dos escolhidos pelo Tribunal para fazer esse mestrado”, concluiu.O tema escolhido por Paulo Henrique Pereira foi “Discricionariedade do juiz na aplicação da pena privativa de liberdade”. Questionado sobre escrever a dissertação na área criminal quando judica em Vara de Família, Paulo explicou que um juiz tem que estudar direito o tempo todo.“Foi uma experiência muito proveitosa, com professores de alto nível, universidade conceituada, o que exigiu de todos muita dedicação. Sinto-me satisfeito e motivado para continuar na área acadêmica. Doutorado será o próximo passo”.Outro a defender sua dissertação foi Roberto Hipólito da Silva Jr. e o tema escolhido por ele foi “A prova de ofício no processo penal e o sistema acusatório”. Muito contente com o resultado de todo o esforço nessa fase acadêmica, ele conta que pretende tentar o mestrado mais para a frente.“Sinto-me aliviado por ter terminado, mesmo com todas as dificuldades, principalmente o volume de trabalho, pois até o término do trabalho respondia por duas comarcas. Valeu muito a pena pelos professores excelentes e pela oportunidade”.
22/06/2018 (00:00)
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