INSTITUCIONAL: Pesquisa aponta que público da 1ª Região prefere o PJe como sistema único a ser adotado na Justiça Federal

O resultado final da pesquisa sobre os sistemas judiciais eletrônicos da Justiça Federal em todo o país foi pulgado pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) na última quinta-feira, dia 21 de junho. No total, 10.598 usuários responderam ao estudo, realizado por meio da Corregedoria Geral da Justiça Federal. A pesquisa foi pidida em dois públicos: interno (magistrados e servidores) e externo (integrantes do Ministério Público, profissionais da advocacia e as pessoas que figuram como partes ou interessadas em ações judiciais). A maioria desses usuários - 9.486, o que representa 90% - deseja a implementação de um sistema único em toda a Justiça Federal. Os respondentes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (2.035 pessoas) apresentaram preferência pelo Processo Judicial Eletrônico - PJe (39,2%), seguido pelo eProc (34,8%), embora a pesquisa tenha sido realizada em fase de implantação e em momento de forte instabilidade do PJe, já solucionada pela Secretaria de TI. O PJe também foi o sistema preferido dos Tribunais Regionais Federais da 3ª e 5ª Região, tendo sido escolhido por 35,7% e 69,5% dos usuários, respectivamente. A pesquisa mostrou que a maioria dos votantes (58,7%) entende que somente o uso da certificação digital é suficiente para garantir a segurança da informação e dos atos processuais praticados, requisito atendido pelo PJe. A qualidade das duas ferramentas mais utilizadas (PJe e eProc) foi um dos pontos avaliados, sendo que o índice de funcionalidade (redução de despesas, possibilidade de trabalho remoto, padronização de rotinas, transparência na prática de atos judiciais etc.) ficou em 74% e o de usabilidade (facilidade de peticionamento à distância, disponibilidade, estabilidade, pesquisa de jurisprudência etc.), em 58%. Foram avaliados ainda os mecanismos de segurança, os treinamentos realizados e oferecidos, os benefícios na utilização dos sistemas digitais e facilidades na realização de atos processuais, entre outros itens. Com os resultados, o CJF tem agora uma visão mais consistente dos problemas e potencialidades das ferramentas atualmente disponíveis e poderá formular políticas para aprimorar os sistemas eletrônicos da JF. Magistrados, servidores, membros do Ministério Público, advogados, partes ou interessados em processos na JF puderam participar do levantamento. Confira aqui os dados completos. Com informações do CJF.
25/06/2018 (00:00)
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