Cemulher prepara eventos e recebe visita de representante do Acre

Membros da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar no âmbito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (Cemulher) se reuniram na última sexta-feira (19 de julho) em uma agenda que abordou desde situações internas até a organização de um encontro nacional. Durante as discussões, eles receberam a visita de uma magistrada do Acre, Andrea Brito, que reforçou a dinamicidade e referência de Mato Grosso nesta área.   Os magistrados Jamilson Haddad Campos, Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa e Tatiane Colombo, além do juiz auxiliar da Corregedoria Gerardo Humberto Alves Silva Junior e da coordenadora do Cemulher, desembargadora Maria Erotides Kneip, traçaram normas de condutas a serem adotadas por todas as varas ligadas ao tema e falaram sobre o Colóquio Maria da Penha, em alusão aos 13 anos da Lei nº 11.340/2006 (Leia Maria da Penha). A ação será desenvolvida no dia 9 de agosto na Assembleia Legislativa.   Também se aprofundaram na organização do Colégio de Coordenadorias da Violência Doméstica, encontro nacional a ser realizado nos dias 26 e 27 de setembro. Ações que visam a melhoria da situação de vulnerabilidade das mulheres, especialmente dentro de casa.   Durante a reunião a juíza auxiliar da Presidência do TJAC, Andrea Brito (de vermelho), fez uma visita ao grupo. Ela é membro da Coordenadoria da Mulher, que desenvolve o mesmo trabalho da Cemulher no Estado do Acre. Ela representou a presidente, desembargadora Eva Evangelista. “Aproveitei a vinda para a reunião entre os presidentes de Tribunais de Justiça e fiz uma pesquisa sobre os trabalhos desenvolvidos aqui nesta área de apoio à mulher vítima de violência. Vocês têm ações fantásticas, mas o que mais me chamou atenção foi a Rede de Frente (Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher). Vocês tem um grande diferencial com a vara de competência completa. A mulher pode resolver todos os seus problemas em um único lugar, no Acre ainda não temos isso, por outro lado, todos nossos processos são digitalizados. Essa troca de experiência com o Tribunal de Mato Grosso nos permite levar grandes ideias e a possibilidade de implantação em nosso Estado de ações que comprovadamente funcionam”, pontuou a magistrada.   A juíza visitante conheceu mais detalhes sobre trabalhos preventivos como a Patrulha Maria da Penha (PM), Oficinas de Justiça Restaurativa, de Direito Sistêmico e de Pais e Filhos, Audiências Coletivas nas Varas de Violência Doméstica, Exercícios Sistêmicos das Constelações Familiares, Círculos Restaurativos da Justiça Restaurativa, entre outros.   “A desembargadora Maria Erotides tem desenvolvido uma política institucional de padronização nas Varas de Violência Doméstica de nosso Estado, interiorizando essa formatação com objetivo de fomentar a Rede de Proteção das Mulheres. Temos resultados extraordinários na política pública nesse enfrentamento contra a violência doméstica”, disse o juiz Jamilson Haddad Campos, que, juntamente com a juíza Ana Graziela, da Primeira Vara de Violência Doméstica de Cuiabá, conquistaram o Selo Diamante ofertado pela Corregedoria-Geral da Justiça.   “A troca de experiências é fantástica, nos enriquece muito e gera possibilidades, nos ensina e capacita. O Acre tem trabalhos importantíssimos, dentre eles relacionados à violência contra índias e isso nos interessa bastante”, disse a desembargadora Erotides, que ainda preside a Câmara Temática Setorial da Assembleia.   Também participaram da reunião as servidoras Anatália Araújo, Elizabeth Gomes Machado e Jaqueline Figueiredo.   Leia mais:   Parceiros lançam Colóquio que celebrará os 13 anos da Lei Maria da Penha   Violência doméstica: Câmara Setorial se reúne para aprimorar mecanismos de proteção às mulheres        
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